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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Títulos que funcionam nos motores de busca

Depois de ter dado algumas noções básicas de SEO para jornalistas, Malcolm Coles volta ao tema para explicar como se escrevem títulos que funcionem nos motores de busca. How to: Write great headlines that work for SEO apresenta cinco truques simples, mas que podem fazer maravilhas pelas visibilidade online das notícias.
Obrigatório.

Se não tens deadline... trata de arranjar um!

Quando digo que trabalho melhor sob pressão, não quero dizer que acho agradável ter sempre alguém a cobrar-me aquela peça e muito menos que adoro ter montanhas de trabalho para terminar em prazos surreais. O que quero dizer é que o facto de ter um deadline me ajuda e muito a dar andamento ao trabalho. E quando se é freelancer, isso pode significar ter ou não dinheiro para pagar a renda no final do mês.
Não consigo evitar isto: se tiver 3 trabalhos em mãos e um deles vier sem data de entrega, esse fica invariavelmente na base das minhas prioridades. Organizo-me por deadlines e deixo as outras peças para quando der. Alguns trabalhos acabam por se arrastar sem qualquer necessidade e, com eles, os pagamentos.

Nunca é a mesma coisa, mas há truques para contornar a falta de deadline. Estabelecermos nós mesmos uma data é o mais óbvio e simples de aplicar, mas nem sempre é fácil levá-lo a sério. Porque os deadlines reais têm sempre mais peso que os deadlines fictícios...

A verdade, porém, é só uma: se não tens um deadline... trata de arranjar um!
Para começar, vale a pena espreitar as soluções criativas do The Renegade Writer em What to do when you don't have deadlines.

Trabalhar em casa

Deborah Potter tem razão: nem todos os freelancers são iguais e o que resulta para uns pode revelar-se desastroso para outros. O ideal, diz, é adaptar os conselhos que se recolhem aqui e ali. Para isso, Potter parte das dicas de Francis Tan e apresenta Advice on working from home, um artigo simples e conciso, como se quer.

9 ideias para questionar

O jornalismo está diferente e vai continuar a mudar de dia para dia, disso não restam dúvidas. Mas para que a profissão continue o caminho em direcção a algo novo, há que questionar 9 velhas ideias. Quem o diz é JD Lasica em Reimagining journalism in the age of social media. Obrigatório.

O lado positivo do despedimento

Cada vez estou mais certa disto: boa parte de nós seria incapaz de se despedir do actual emprego. Porque a conjuntura está como está, porque o dinheiro faz falta, porque isto não está fácil, porque, porque... Por maior que seja o descontentamento, poucos conseguem dar o terrível passo de entregar a carta de demissão e começar uma vida nova. Assim, ser despedido é, para muitos, a única forma de mudar de vida e de experimentar novos desafios profissionais 
Foi o que aconteceu a Susannah Breslin. Nove meses depois, a freelancer não tem dúvidas: ter sido despedida foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido.

Que exemplos enviar?

Não são poucas as vezes em que, numa entrevista ou reunião, nos pedem alguns exemplos de artigos publicados. Nem sempre é fácil abrir o portefólio e escolher o que enviar, mas é importante ter alguns dos nossos melhores trabalhos à mão. Para ajudar na tarefa, Chris Bibey dá três dicas essenciais em Which samples should I send?

Ciberjornalismo de investigação

Imperdível a série de três artigos sobre jornalismo de investigação online de Paul Bradshaw no Online Journalism Blog. 

Porque o ciberjornalismo de investigação existe, tem leitores e não há desculpas para não ser explorado como género.

Para ler aqui:

Novos jornalistas, novas competências

Para além das competências mais clássicas - faro para as estórias, por exemplo - , o novo jornalismo precisa de novos jornalistas com novas competências. Estar à vontade com a tecnologia, dominar várias plataformas e tratar da parte visual da estória (fotos, vídeo) são alguns dos requisitos.
Numa ronda pelos anúncios de emprego, Meranda Watling (10.000 Words) já tinha percebido o que se procura hoje num jornalista. Deborah Potter (Advancing the Story) vem confirmar a lista e acrescentar algumas soft skills igualmente importantes em More skills journalists need.

Escrever mais rápido

São muitas as distracções que podem dar cabo da produtividade de um freelancer: um e-mail que chega, o telefone que toca, uma secretária desarrumada... Esta semana, o blog Write to Done convidou Ali Luke para dar alguns conselhos práticos e simples que prometem pôr fim aos bloqueios e aos artigos intermináveis. Confesso que nunca tinha pensado nisto, mas estou tentada a experimentar o truque do temporizador nos próximos dias. Esta e outras dicas estão em Seven easy steps to much faster writing.

Títulos profissionais

Jornalista, jornalista multimédia, editor, produtor de conteúdos, repórter, gestor de comunidades, curador... Os títulos são muitos e podem ter várias nuances. Mas será que os títulos importam na altura de conseguir um trabalho?
Lynn Walsh faz uma análise interessante e muito pertinente sobre o assunto em Does your title matter?

[Dica de Paulo Nuno Vicente]

Escrever para quem?

Não é a primeira vez que dou de caras com esta opinião: por vezes, é preciso esquecermos tudo o resto - os leitores, o editor, etc... - e escrever para nós mesmos. Só assim, diz Jeff Goins, conseguimos ser honestos e criar um estilo próprio.
Concordo com alguns pontos desenvolvidos por Goins em Why you should write first for yourself, mas não me parece que deva ser a regra. Parece-me mais útil se encararmos isto como um exercício útil em certos contextos ou se aplicarmos um meio-termo. É que pode tornar-se perigoso esquecer de vez que, de facto, escrevemos para sermos lidos e não para o nosso próprio umbigo.

Fontes difíceis

Nenhum jornalista escapa: mais tarde ou mais cedo precisamos de entrevistar uma fonte difícil. Ultrapassar a situação não é fácil, sobretudo para freelancers que estão a começar, mas o The Renegade Writer dá uma preciosa ajuda em How to land interviews with hard-to-get sources.

Quanto vale o meu trabalho?

Para Susannah Breslin, fazer orçamentos pode deixar de ser um drama se, pura e simplesmente, simplificarmos a tarefa. Ficar preso aos valores do mercado, ter medo de cobrar demais ou fazer cálculos muito rebuscados, diz Breslin, só dificulta a decisão. Se, pelo contrário, nos concentrarmos no real valor do trabalho que pretendemos produzir, aí sim vamos ter o orçamento justo. Se nos propomos fazer algo de alta qualidade, devemos ter isso em conta na altura de cobrar.
Depois, há sempre a possibilidade de negociar.
Estas e outras sugestões (que nunca são demais!) estão em How to calculate your worth.

O fim da cacha?

Tenho tido a mesma sensação que Felix Salmon: vemos a mesma notícia aqui e ali (às vezes quase em simultâneo), mas não sabemos dizer onde a vimos primeiro.
Será este o fim da cacha como a conhecemos? Ninguém sabe. Mas para Salmon, está em curso um óbvio declínio daquilo a que chama o "scoop ecosystem". Uma análise interessante, a propósito das notícias sobre a compra da Motorola pela Google, que vale a pena ler na íntegra aqui: Whither the M&A scoop?

[Dica de Steffen Konrath]

Lidar com as críticas negativas

Googlarmo-nos frequentemente e estarmos atentos à nossa reputação online é fundamental para sentirmos o pulso à nossa carreira freelance. Mas o que fazer quando encontramos críticas negativas ao nosso trabalho num blog, numa rede social ou num comentário ao nosso portefólio? Thursday Bram (Freelance Switch) dá algumas dicas úteis em Should freelancers worry about bad reviews?

Freelancer part-time

Por muito que se queira, nem sempre se consegue fazer do freelancing um trabalho a tempo inteiro. Ou porque existe outro trabalho, part ou full-time, ou porque outros factores acabam por ocupar o dia, como é o caso da maternidade/paternidade. Rebecca Garland sabe bem como é: entre o trabalho full-time como professora e as necessidades dos filhos, sobram-lhe poucas horas para se dedicar à escrita enquanto freelancer.
Para Garland não foi fácil admitir que apenas dispunha de cerca de 2 horas diárias para o freelancing, mas com o tempo, aprendeu a tirar o máximo partido desse tempo, a fazê-lo render e a vencer algumas angústias. Como?   The two-hour career: Making WAHM work dá algumas pistas.

Curadoria para jornalistas

David Brewer (Media Helping Media) assina um óptimo artigo sobre um dos temas que mais me tem interessado ultimamente: a importância da curadoria de conteúdos em jornalismo.
Obrigatório.

Mais noções de SEO

Umas lições de SEO vinham mesmo a calhar. Depois das dicas de Malcolm Coles, descobri este Freelancer's guide to SEO - More visibility, traffic and clients, de James Agate (Freelance Switch).

Reputação online

Verificar o que uma pesquisa no Google diz sobre nós é só uma das muitas formas de medirmos a nossa reputação online. Anna Kovaleva (Freelance Switch) apresenta outras 6 em 7 free tools for monitoring your freelance reputation.

Ter um plano B

Não há como negar: embarcar numa carreira como freelancer tem os seus riscos, é uma jornada cheia de incertezas e com pouquíssima estabilidade. Há quem prefira não pensar em planos B - isto tem que resultar, falhar não é hipótese -, mas, para mim, ter um plano de emergência na manga é essencial para assegurar alguma tranquilidade nos primeiros tempos. Ter sempre uma reserva de dinheiro suficiente para pagar as despesas de um mês, tem-se mostrado uma óptima estratégia. Assim, consigo fazer face a um mês menos rentável ou a uma despesa inesperada, sem pôr em causa a minha opção de fazer freelancing.
Um plano B propriamente dito pode ser conciliar um part-time com o freelancing por uns tempos ou voltar temporariamente a um emprego full-time.
Para ajudar à reflexão sobre a utilidade destes planos de emergência para freelancers e ficar a conhecer alguns conselhos práticos, vale a pena ler What's your backup plan?, o mais recente artigo de LaToya Irby no All Freelance Writing.

Na caixa de ferramentas de um freelancer

As capacidades de escrita e de pesquisa, o faro jornalístico e o detector de estórias são alguns dos componentes obrigatórios que qualquer jornalista freelancer leva consigo numa "caixa de ferramentas" imaginária. No entanto, se abrirmos as caixas uma a uma, boa parte delas terá alguns espaços vazios. As ferramentas em falta são, muitas vezes, as indispensáveis para um bom self-marketing.
A fase de promoção, de vender o trabalho, é talvez - a par da contabilidade - a menos interessante para um freelancer. Porém, são tarefas fundamentais para quem trabalha por conta própria. Se ninguém souber o que fazemos, como poderão encomendar-nos trabalhos ou aceitar propostas?
Foi a pensar nesta "aversão" ao marketing que Mary Jaksch, editora do Write do Done, escreveu Are you missing this crucial skill set as a writer?, um artigo que mostra como saber promover o nosso trabalho é quase tão importante como fazê-lo bem, nas mais diversas situações.

Novas profissões

No mês passado falei aqui das novas possibilidades de trabalho que se apresentam aos jornalistas e produtores de conteúdos de hoje. Talvez mais do que alternativas profissionais, estão a nascer verdadeiras novas profissões no universo jornalístico, fruto das profundas mudanças no meio.
Recém-chegado de férias, o António Granado dá mais uma dica sobre este assunto no Ponto Media: uma lista de 11 novos empregos em jornalismo, por Lindsay Oberst (SustainableJournalism.org), a ler com atenção.

Googla-te!

Que não haja dúvidas disto: hoje, quando um empregador quer saber mais sobre um potencial colaborador vai procurá-lo na Internet. Googlar a pessoa em causa é prática comum e pode dar uma visão geral sobre os seus interesses, a postura profissional, o currículo, o trabalho feito, etc. A pesquisa na Internet é uma ferramenta útil para empregadores, mas também para colaboradores que querem saber mais sobre as empresas e os profissionais com quem pretendem trabalhar.
É por isto que é cada vez mais importante estarmos atentos à nossa reputação online. Esse cuidado pode passar por evitar colocar fotos embaraçosas no Facebook (ou limitar o acesso a elas), ter um bom perfil numa rede social profissional, um portefólio online cuidado e assegurarmo-nos que aparecem no Google se alguém se decidir a pesquisar. Mas há mais: Jeb Blount (Quick and Dirty Tips) dá outros bons conselhos que vale a pena ter em conta em What do people find when they google you?

Há poucos minutos, era isto que encontrariam: o meu perfil no Facebook em primeiro lugar, dois perfis da minha colega Patrícia Raimundo da Silva (há sempre este "perigo"...), depois o meu LinkedIn e logo em seguida o Twitter. Falta aqui o Estórias em Jornalês (que não aparece sequer nas primeiras páginas da pesquisa...), mas, com algumas lições de SEO, vou ver se consigo tratar do assunto.
E tu, já te googlaste hoje?

Encontrar o e-mail certo

Enviar propostas para os e-mails gerais das empresas ou para a pessoa errada pode ser uma verdadeira perda de tempo. Por isso, dizem os mais experientes, vale a pena perder - ganhar! - algum tempo a procurar o endereço directo do editor a quem pretendemos fazer a proposta. Para além de um e-mail personalizado ganhar sempre pontos, não corremos o risco de enviar propostas em massa não se sabe muito bem para onde.
Porém, nem sempre os editores têm os e-mails pessoais disponíveis na internet e por vezes encontrá-los pode tornar-se uma autêntica missão-detective. Quando isto acontece, mais vale insistir do que sucumbir ao geral@xxx.pt. Mas como? Em  How to find an editor's e-mail address, o The Renegade Writer dá as melhores dicas e os truques mais eficazes para que os e-mails cheguem a bom porto.
Mais que obrigatório!

Mitos ou desculpas esfarrapadas

Adam Westbrook chama-lhes mitos, mas a expressão desculpas esfarrapadas não lhes cairia nada mal. Seja qual for a designação escolhida, a verdade é que estas ideias estão a travar a inovação no jornalismo. Para Westbrook, está na hora de destruir os mitos e parar de arranjar desculpas para não se investir na profissão. Os comos e os porquês estão em 10 myths that will stop you innovating in journalism e são de leitura obrigatória.

Erros comuns de quem está a começar

Aprender com os erros é saudável, é certo, mas prevenir alguns deles também. Foi a pensar nisto que Denene Brox (Freelance Switch) compilou os erros mais comuns que os freelancers pouco experientes costumam cometer e a melhor forma de evitá-los ou corrigi-los. A lista está em Top 6 mistakes beginning freelance writers make e é de leitura obrigatória.

Lições para freelancers: Aprender com as crianças

Prerna Malik é copywriter, gestora de comunidades, produtora de conteúdos web freelancer e mãe a tempo inteiro. Quando começou a trabalhar em casa a filha era ainda bebé e com o passar dos anos, Malik apercebeu-se que tem aprendido muito a observar como uma criança lida com situações diferentes no dia-a-dia.
Em Five things I learned about freelancing from my toddler a autora analisa a lógica infantil, aplica-a sabiamente à profissão e o resultado são 5 conselhos simples e eficazes, mas que tantas vezes ficam esquecidos.

Cobrar mais

Fazer orçamentos é aquele drama que todos os freelancers conhecem. Se baixar os preços e ser o jornalista/produtor de conteúdos mais barato do mercado não abona nada a nosso favor, diz quem está nisto há mais tempo, a solução pode estar em fazer exactamente o contrário: cobrar mais.
Falar é fácil, mas para subir os preços, é preciso vencer o medo primeiro. O medo de perder clientes, de não conseguir novas colaborações, de não ter qualidade suficiente para justificar o orçamento mais alto.
Para James Clear, cobrar mais ao longo do tempo é inevitável e nenhum freelancer tem que se sentir culpado por isso. Se estamos mais experientes, temos mais skills e o nosso trabalho tem, por isso, mais qualidade, ele vale mais.
Superar o medo é, pois, a palavra de ordem. Para ajudar os freelancers mais cépticos, Clear preparou 3 dicas imperdíveis para cobrar mais sem ressentimentos em 3 ways to raise your rates and crush your freelancing fears.

Reuniões com possíveis clientes

Chris Bibey (All Freelance Writing) dá 3 dicas de ouro para quem vai conhecer um possível cliente, capazes de transformar uma simples reunião numa nova e efectiva oportunidade de colaboração.

Escrever para publicações profissionais e técnicas

Revistas, sites, jornais para advogados, médicos, dentistas, farmacêuticos, profissionais de logística, recursos humanos, distribuição... As publicações profissionais e/ou técnicas existem e são um mundo pronto a explorar para jornalistas freelancers à procura de novas colaborações.
Mas... para escrever numa revista sobre medicina dentária ou num jornal para profissionais de distribuição não é  preciso ser um expert nesses temas? Que tipo de artigos cabem numa publicação exclusivamente sobre... aparelhos de ar condicionado ou... pizzarias? Vale a pena entrar em universos tão específicos?

Em How to write for trade magazines in *any* industry, o blog The Renegade Writer desmistifica algumas ideias e mostra como escrever para publicações deste género pode ser uma oportunidade interessante.

Perfeccionismo

James Chartrand, do Men With Pens, tem outra palavra para perfeccionismo: medo.
Assino tudo por baixo. Oh, se assino.

Ser não-empregável

Depois do pânico do desemprego e de se ter tornado freelancer a tempo inteiro, Susannah Breslin chegou recentemente à conclusão que pode ser... "não-empregável": simplesmente não se enquadra no perfil do típico empregado.
Esta reflexão é muito interessante, sobretudo porque não é difícil encontrar outros freelancers com o mesmo feeling de "não-empregabilidade" (que nada tem a ver com desemprego, como alerta e bem Breslin). Eu posso incluir-me nesse lote e sei que muitos dos colegas com quem já tive esta conversa também. Depois de se experimentar o freelancing a tempo inteiro - e se se sente que se poderia fazer isto para o resto da vida - é difícil voltar a encarar a ideia de se voltar aos horários, ao trânsito, ao escritório, ao sistema.
E não, nada disto tem a ver com preguiça ou luxos - o freelancer trabalha tanto ou mais que um empregado, que ninguém tenha dúvidas. Trata-se de uma forma diferente de viver a profissão, com altos e baixos, com prós e contras, como tudo. Há quem se adapte e há quem não. Mas quem se adapta, dificilmente se vê a fazer outra coisa.
Nove meses depois de ter embarcado nesta aventura, ainda não descarto por completo a ideia de voltar a uma redacção. Mas sinto que, à medida que os meses vão passando, a paixão pelo freelancing vai ganhando terreno...

Escrever muito, escrever melhor

O segredo - que na verdade não é segredo nenhum - está na prática. Escrever muito é meio caminho andado para escrever melhor.
Alice Vincent, a Maverick dos Wannabe Hacks, faz o muito útil exercício de olhar para trás e identifica as melhorias que conseguiu introduzir na sua escrita e estilo desde que começou a escrever, há quatro anos atrás, para o jornal da escola. Três dicas na primeira pessoa que vale a pena ler em Looking back: How I've improved my writing.

Freelance e trabalho casual

Entusiasmado com a recente confissão da colega Alice Vincent, o Freelancer dos Wannabe Hacks decidiu, desta feita, dar alguns conselhos para freelancers que volta e meia têm trabalhos "casuais" em Tips on working casual shifts as a freelance journalist.
Mais tarde ou mais cedo pode acontecer que um editor com quem o freelancer trabalha regularmente precise de alguém para estar na redacção por umas semanas, para cobrir as férias de um jornalista, por exemplo. Quando isto acontece, diz Matthew Caines, há que aproveitar e não ter medo de trocar a desorganizada mesinha no canto do quarto por uma verdadeira secretária numa redacção por uns dias. Pode ser uma excelente forma de experimentar novos ambientes de trabalho, enriquecer o currículo, conhecer pessoas, criar ou reforçar algumas relações profissionais.

Já estive nesta situação de "trabalho casual" desde que comecei a minha grande aventura como freelancer a tempo inteiro. Concordo com Caines na maioria dos pontos, embora, para mim, a altura não tivesse sido a melhor: a proposta coincidiu com um pico de trabalho freelance e houve momentos complicados de gestão de tempo. Apesar do cansaço e da loucura que foram esses tempos, no final o saldo foi positivo: tive a oportunidade de fazer coisas diferentes, fiz um dinheiro extra, voltei ao trabalho em equipa, aprendi a trabalhar em novos suportes e, muito importante, ganhei novos contactos.

Se vale a pena aceitar estes trabalhos esporádicos? Se for uma oportunidade interessante, porque não?

Redes sociais: uma fonte inesgotável de estórias

Estar atento ao que se fala no Twitter e ao que se partilha no Facebook faz agora parte da rotina de qualquer jornalista em busca de boas estórias. Em Social Media - a never-ending news meeting generating brilliant ideas, o blog Media Helping Media chega mesmo a comparar as redes sociais às reuniões de redacção por, também elas, serem excelentes fontes de ideias.

Gestão de energias

Para um freelancer, saber gerir bem o tempo é fundamental. Mas tão ou mais importante que isso é fazer uma gestão eficiente de... energia.
Mike Davenport (Men With Pens) desafia os freelancers a pensarem como gestores de uma empresa de energia: produzir, armazenar e distribuir energia da maneira mais eficaz e rentável possível pode fazer milagres pela produtividade de quem trabalha por conta própria.
Como? Para começar, há que comer bem, dormir o suficiente e fazer exercício regularmente. Mas há muito mais em How to manage your energy like a power company executive.

Altos e baixos

Alice Vincent, a Maverick dos Wannabe Hacks e jornalista da Wired.co.uk, nunca pensou vir a ser freelancer. Não se via a trabalhar por conta própria: mal sabia fazer propostas e tudo parecia muito pouco concreto.
A verdade é que, apesar dos altos e baixos que esta opção de carreira pode ter, Alice Vincent acabou mesmo por conciliar o trabalho a tempo inteiro com o freelance. Diz que continua a não ser uma expert, mas que tem aprendido muito com colegas que estão no meio há mais tempo. São essas dicas para começar que apresenta em The highs and lows of freelancing.

Colaborações sólidas e regulares

Manter boas relações com os editores é fundamental para o sucesso de qualquer freelancer. Só o profissionalismo e a qualidade vão fazer com que queiram voltar a trabalhar connosco, para além de que um trabalho bem feito é sempre o melhor cartão de visita: pode dar origem a recomendações e, quem sabe, a novos clientes e oportunidades de trabalho.

Denene Brox sabe bem disso. Em How to keep magazine editors coming back, a convidada do All Freelance Writing apresenta 4 dicas de ouro para conseguir colaborações sólidas e regulares.

Freelance é freelance, conhaque é conhaque

Susannah Breslin tem agora uma rubrica em que responde às questões dos leitores do Pink Slipped. A questão desta semana é muito curiosa e tem a ver com a amizade entre freelancers: será possível dois jornalistas freelancers serem amigos? Onde é que ficam as rivalidades e a competitividade no meio disto tudo?
Apesar de dizer que tem uma mão cheia de amigos que partilham a mesma profissão e a mesma opção de carreira (que não entram em competição directa com ela), Breslin acha praticamente impossível que dois freelancers a trabalhar no mesmo mercado possam ser verdadeiros amigos.

Confesso que nunca me tinha passado tal questão pela cabeça, por isso não saberia, de todo, responder ao leitor. Mas parece-me que - como em tudo - cada caso é um caso. É verdade que há aqui muitos elementos que podem arruinar amizades - competição, rivalidade, inveja - , mas nada que saber separar bem as coisas não resolva.

Os jornalistas e a internet

Ler notícias, procurar ideias para artigos e fazer networking nas redes sociais são as actividades que os jornalistas mais fazem online, segundo dados do Arketi Web Watch Media Survey de 2011.
Elana Zak faz um resumo das principais conclusões do estudo no 10.000 Words: The top 10 ways journalists use the intenet.

O lado positivo das entrevistas de emprego

As entrevistas de emprego podem transformar-se em situações bastante desconfortáveis. Por vezes, a pressão é demasiada e o candidato acaba por sentir que não conseguiu mostrar aquilo de que realmente é capaz. São muitos os factores que podem fazer com que uma entrevista não corra como esperado. Para Alexandra Rucki, blogger convidada do Wannabe Hacks, há que ultrapassar uma entrevista mal sucedida, saber lidar com as rejeições e tentar ver o lado positivo que todas têm. Para começar, pedir feedback é fundamental.

Os interesses pessoais podem dar boas estórias

Escrever sobre um tema que nos interessa pessoalmente é sempre meio caminho andado para uma boa estória: estamos com a predisposição certa para investigar, somos de alguma forma especialistas no assunto e muito provavelmente vai dar-nos um prazer extra a escrever.
Mas quando os nossos interesses pessoais são demasiado específicos ou pertencem a pequenos nichos, como fazer disso estória e, pior, como vendê-la? Há sempre a imprensa especializada, mas também nestes casos, acaba por se limitar a um ou outro título...
Para estes casos, as publicações generalistas são, para o The Renegade Writer, uma opção muito melhor até que a imprensa especializada. Uma das editoras do blog dá o exemplo do marido, que aproveitou a sua paixão por jogos para se tornar um verdadeiro especialista e escrever não apenas para revistas e sites sobre o assunto, mas para qualquer outra publicação onde os seus artigos pudessem encaixar.
Tudo o que é preciso é um pouco de imaginação, procurar o ângulo certo e arriscar: How to make money writing about your "unmarketable" passion.

Ghostwriting

Muito mais específico que o copywriting, fazer ghostwriting acaba por ser uma actividade mais exigente e difícil de realizar. Will Kenny (Freelance Switch) distingue os dois conceitos, mostra como o ghostwriting pode ser uma opção interessante e lucrativa para produtores de conteúdos especializados e dá também algumas dicas para começar. Tudo em Target markets for business ghostwriters.

SEO básico para jornalistas

Porque é que o Google não encontra o meu artigo? Porque é que as notícias do meu site não aparecem no Google News? Como é que o meu perfil nas redes sociais aparece nos motores de busca? Estas são algumas das questões que todos os jornalistas acabam por fazer, mais tarde ou mais cedo. A pensar nestas dúvidas, Malcolm Coles (Journalism.co.uk) apresenta algumas noções básicas de SEO (Serch Engine Optimization) para jornalistas. Imperdível.

Redes sociais e gestão de comunidades

A produção de conteúdos para redes sociais e a gestão de comunidades são dos temas que mais me têm interessado nos últimos tempos. Em viagens pela blogosfera, tenho lido muito sobre o assunto: como podem os jornalistas tirar partido das redes sociais, como criar comunidades que envolvam os utilizadores, como trabalhar na área dos social media... Opiniões, dicas e análises não faltam, mas decidi compilar algumas das que me pareceram mais interessantes para quem está a começar a entrar a sério neste admirável mundo novo. Conto actualizar a lista sempre que se justificar.

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