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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Elementos multimedia

Quando e como usar vídeo, fotografia, som e gráficos para complementar uma estória? O International Journalists' Network tem a resposta em Elements of good multimedia storytelling.

Economia, finanças e negócios

Como qualquer área especializada, o jornalismo que cobre as áreas da economia, finanças e negócios tem as suas particularidades. A forma de desenvolver boas relações com as fontes é uma delas. O International Journalists' Network apresenta óptimas dicas neste departamento em How to develop sources for business stories.

Freelancing: Dicas para começar

Já há algum tempo que não lia tão boas dicas para quem está a pensar começar uma carreira como freelancer. Estas são de Allie Freeland, colaboradora do Freelance Switch: Seven tips for the beginning freelance writer... e estas são de Sarah Marshal, do Journalism.co.uk: Ten things every freelance journalist should know.

Estórias para lá do óbvio

O que fazer quando temos de cobrir um tema que já não é novidade? Descobrir um novo ângulo, claro.

O International Journalists' Network mostra como um assunto batido - o tráfico de pessoas - pode ser abordado de forma inovadora e fresca em How to develop story ideas on social issues.

Boas lições de SEO...

... nunca são demais.

7 Keys to SEO: How to help people find your blog, Steve Buttry @ The Buttry Diary.

Mais sobre SEO no Estórias em Jornalês:

SEO básico para jornalistas
Mais noções de SEO

Nichos

Os nichos podem ser excelentes apostas profissionais: potenciam apetências, criam especialistas e são factores de diferenciação. Mas o que é que pode ser nicho? Basicamente, tudo pode.

Ryan Broussard dá três exemplos em Itching to cover a niche? - ambiente, tecnologia e casamentos -, mas as possibilidades são infinitas...

Cada palavra conta

Fazer o melhor texto da minha vida, tenha 500, 1.000 ou 10.000 caracteres disponíveis, é para mim um dos maiores e mais aliciantes desafios do jornalismo.

Steve Buttry dá excelentes e imperdíveis dicas para consegui-lo em Make every word count: Tips for polishing and tightening copy.


Obrigatório.

Os velhos Ws revisitados

Depois de Paul Bradshaw ter criado verdadeiros novos conceitos em torno dos Ws, Steve Buttry vem revisitar os velhinhos who? what? when? where? why? e how? e mostra que eles continuam a fazer sentido, mesmo quando fazemos coisas aparentemente tão simples como um live-tweeting ou uma peça em vídeo.

Vale mesmo a pena rever a lição e actualizá-la: The 5 W's (and How) of writing for the web.

Entrevistas: combater os nervos

Pode parecer piada, mas há de facto muitos jornalistas que, por muitas entrevistas que façam, não conseguem evitar os nervos quando estão frente-a-frente com as fontes.

Eu adoro entrevistar. Preparo-me o melhor que consigo, raramente escrevo as questões e gosto de deixar a conversa fluir. Mas confesso que, quando estou pouco à vontade com o tema ou quando, durante a entrevista, a conversa não corre da melhor maneira, também me deixo afectar um pouco pelos nervos.

Linda Formichelli - que já fez cerca de 2000 entrevistas ao longo de toda a sua carreira mas nem por isso deixa de ter um certo receio de enfrentar as fontes - apresenta 5 excelentes truques para combater os nervos que todos os jornalistas deviam espreitar.

Os mistérios do lead

Há estórias que já nascem com lead. Há leads que aparecem durante as entrevistas ou no terreno. Outros há que simplesmente não aparecem - há que encontrá-los. E também há aqueles que se revelam a meio da estória. Ou no fim. Ou no chuveiro, quando menos esperamos.

Gosto de pensar no lead assim como uma espécie de mistério - ou melhor, desafio - do jornalismo. Escrever um bom lead pode ser tão aliciante como desesperante (se a inspiração for tão curta como o deadline), da mesma maneira que afiná-lo é uma deliciosa tarefa de minúcia, quase um jogo.

É por tudo isto que acho genial um dos últimos posts de Steve Buttry. Strong from the start: advice for writing leads é um verdadeiro manancial de conselhos, dicas e técnicas - dos mais básicos aos mais engenhosos - para escrever leads melhores, mais focados e inspirados. Obrigatório.

De freelancer full-time a freelancer part-time

Em 2008, comecei a fazer freelancing part-time. Acumulava o meu trabalho como jornalista do projecto Guia da Noite com colaborações mais ou menos regulares com outras publicações como a Notícias Magazine, ou as revistas do grupo Proteste.

Depois, no final de 2010, a vida trocou-me as voltas. Eu, que pretendia passar, gradualmente, a freelancer full-time, fui "atirada" para o freelancing quase sem aviso. E assim foi: desde Dezembro do ano passado, altura em que nasceu o Estórias em Jornalês, passei a trabalhar exclusivamente por conta própria, até há um mês, quando resolvi voltar a trabalhar como jornalista empregada novamente, mantendo, sempre, as colaborações.

Uma grande confusão, dirão vocês. Eu acho simplesmente que são situações que acontecem naturalmente ao longo da vida. E se, no início, dava por mim a estranhar esta inconstância de estados - ora freelancer part-time, ora freelancer full-time, ora part-time outra vez -, e a tentar decidir-me só exclusivamente por um, hoje encaro tudo isto com uma abertura muito maior e consigo ver vantagens em ambas as situações. Tudo depende da oportunidade e do timing - tudo tem o seu tempo e nada é definitivo, costumo dizer.

E, claro, ajuda muito saber que não sou a única. James Patterson tem um percurso semelhante em alguns pontos e conta tudo em 5 reasons part-time freelancers shouldn't quit their day jobs.

Cobrir conferências...

... é coisa que tenho feito bastante nos últimos tempos. E concordo plenamente com Laura Dew quando diz que a falta de preparação para a cobertura é meio caminho andado para o falhanço da reportagem. Este e outros conselhos úteis estão em How to report a conference, um artigo convidado do Wannabe Hacks que vale a pena espreitar.

Ser jornalista tem muito que se lhe diga

Susannah Breslin voltou recentemente à série de artigos How your journalism sausage gets made e, para ser franca, já lhes perdi a conta.

Ao que parece, o post de que falo hoje já é o número 12 da série e parte de um princípio interessante: ser jornalista hoje é mais complicado do que nunca. É claro que Breslin não se está a referir à parte mais prática, digamos assim, da profissão - felizmente a tecnologia tem nos ajudado muito nesse campo. A reflexão da autora do Pink Slipped está mais relacionada com a questão objectividade/subjectividade e outras que tais.

Já muito se tem dito sobre o assunto, mas talvez nunca desta maneira.
"The thing about journalism is that it’s not just about objectivity, and it’s not just about subjectivity. It’s not just about facts, and it’s not just about people. It’s not just about news, and it’s not just about stories. It’s more complicated than that, and if you’re doing it right, you never resolve that conflict, you never figure it out, not really, anyway. Because what you are doing for a living is attempting to chronicle the human experience. And if you think you can do that, as a human being, with objectivity, without putting your heart into it, without risking your life, and falling in love, and going a little crazy, you shouldn’t be a writer. You should be a doorstop."

Os novos Ws

Nós, jornalistas, conhecemos bem a ladainha dos cinco Ws + um H: uma estória não vive sem as respostas às perguntas why?, where?, when?, who?, why? e how. Quanto a isto, nada a acrescentar.

A novidade é outra. Paul Bradshaw decidiu pegar neste esquema bem conhecido e reinventá-lo, para explicar como escolher uma estratégia de conteúdo mais adequada aos nossos dias. Segundo esta lógica temos quatro Ws - what?, where?, when? e why? - e um H - how? - , mas as questões são sem dúvida outras e estão relacionadas com formatos, plataformas e meios que hoje temos à disposição para contar as nossas estórias.

Vale mesmo a pena espreitar a reflexão de Bradshaw em Choosing a strategy for content: 4 Ws and a H.

Salvar o jornalismo

Jacob Harris tocou num ponto muito interessante num dos seus últimos posts no Nieman Journalism Lab: nenhuma ferramenta vai salvar o jornalismo. E não há problema nenhum nisso.

Os "porquês" estão em This post won't save journalism. (Sorry.), um artigo de leitura obrigatória.
"And remember, no tool will save journalism. You will."

Vivendo e aprendendo

Apesar da quantidade de gerúndios (argh!), gosto desta expressão popular. Rebecca Garland também. Em Lessons learned the hard way, a colaboradora do All Freelance Writing apresenta algumas das lições que só se aprendem fazendo.