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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Conseguir mais trabalho freelance (e mais dinheiro)

São óptimos os 10 conselhos para conseguir mais trabalho - e dinheiro! - como freelancer de Carol Tice. Pedir recomendações a antigos clientes, propor novos projectos a clientes actuais, fazer mais networking, criar conteúdo especializado são apenas alguns.

Os empregos online estão a crescer

Muito interessante o artigo de Melanie Brooks sobre o Elance Global Online Employment Report no Freelance SwitchSegundo o estudo, só a produção de conteúdos para Internet cresceu 56% em relação ao ano passado. E o social media marketing 41%.

Há que aproveitar as oportunidades onde elas estão. E agora, muitas delas estão online.

Micronegócios em jornalismo

Mais um excelente post de Adam Westbrook para ler e ganhar alguma inspiração: The rise of the microbusiness and why journalists should embrace it.

Fazer ondas no jornalismo

Sempre certeiro, este Adam Westbrook: o jornalismo e as indústrias ligadas à comunicação precisam de quem faça ondas.

Como? 10 ways to make waves in journalism & publishing dá algumas pistas.

Os media que têm futuro

Para Francisco Pérez Latre, há media que têm futuro, porque estão dispostos a mudar. Os que não esstiverem, não devem culpar a crise. Obrigatório ler: Medios que SÍ tienen futuro.
"En el blog pensamos que los medios con más calidad e identidad, los más locales, los digitales, los móviles y los que eviten repetir las noticias de ayer tienen futuro. Los que no se transformen no deberían limitarse echar las culpas a la crisis: los iPads y los Kindles, por ejemplo, tienen buenos índices de venta.

El futuro de la industria de los medios pasa por cambiar... sin perder de vista lo esencial."

Media: o futuro está em criar valor

Muito interessante o resumo que Francisco Pérez Latre faz da ideia de "valor acrescentado", defendida por Robert Picard, em El futuro de los medios: crear valor.

De facto, numa altura em que grande parte dos media parece fazer mais do mesmo - apesar de nunca como dantes haver a possibilidade de fazer coisas novas e diferentes - , o futuro da comunicação pode passar pela criação de produtos de valor acrescentado.

Propor projectos

Já aqui tenho deixado algumas dicas sobre como propor estórias a editores enquanto freelancer. Hoje, deixo um excelente artigo de Jeremy Caplan sobre outro tipo de propostas: convencer alguém a investir ou colaborar num projecto empreendedor na área dos media.

Para ler aqui: 3 ways entrepreneurial journalists can successfully pitch their projects.

Ainda os estágios não remunerados

A questão dos estágios não remunerados parece estar na ordem do dia do outro lado do Atlântico. Vale a pena ler os comentários dos leitores da Atlantic compilados em dois artigos. Um, contra os estágios remunerados, o outro, a favor.

Unpaid internships: Bad for students, bad for workers, bad for society

In defense of unpaid internships

[UPDATE]

Mais uma acha para a fogueira:

Work is work: why free internships are immoral.

Nunca trabalhar de borla... a menos que...

Paul Bradshaw acha que dizer aos recém-licenciados em jornalismo para não trabalharem de borla não é a solução. Não que o autor do Online Journalism Blog apoie os eternos estágios remunerados: a questão aqui é analisar a situação/proposta caso a caso.

É por isso que à frase nunca trabalhes de borla, Bradshaw gosta de acrescentar um ...a menos que...
E, exactamente, a menos que... quê? A menos que valha a pena, claro. Se o trabalho em questão valorizar a minha presença no mercado (e não, não é trabalhando eternamente à borla na maior cadeia de TV, rádio ou imprensa do país  à espera da oportunidade que raramente chega), se for um verdadeiro investimento em mim, se ajudar o mundo de alguma forma, se for um projecto meu, um projecto empreendedor em que eu acredito.

Eu, que sou muito pouco flexível nesta coisa do trabalho gratuito, que acaba por minar o mercado de trabalho e diminuir ainda mais as reais oportunidades de emprego - ninguém me consegue convencer do contrário - , gostei de ler Telling wannabe journos "Don't work for free" doesn't help. E porquê? Porque é uma posição equilibrada, razoável: não basta só ser contra o trabalho gratuito, doa a quem doer. É ser-se contra um determinado tipo de trabalho gratuito. É que fazer um estágio curricular é bem diferente de trabalhar de borla meses e meses a fio para grandes empresas que declaram sempre lucros no final do ano. E este tipo de trabalho de borla é bem diferente de investir tempo e dinheiro num projecto nosso, mesmo que não tenha retorno financeiro imediato. São grandes diferenças e que devem ser tidas em conta.
"It’s a big step to take: internships at least provide that tangible hope that you will strike lucky, and the illusion of working as a journalist. Doing it yourself means taking on more responsibility and initiative, and trusting more in your own ability to improve. But those are the qualities employers – or owners – are looking for.
[...]Internships will still work for those with the resources and contacts to pursue them. But they shouldn’t be the only route – and encouraging people to think critically about the options open to them is better than shutting them off entirely."

Tradutor de editores

Melissa Breau faz um excelente exercício no Freelance Switch: "traduz" alguns dos comentários que os editores  de revistas costumam fazer aos freelancers e que tantas vezes são mal entendidos por nós.

Pode não ser sempre exactamente assim, mas When an editor is not that into you: Writing for magazines edition pode dar algumas pistas muito úteis para freelancers que estão a começar.

Porque o empreendedorismo é mesmo o melhor caminho...

Dificilmente me conseguem convencer do contrário: nos dias que correm não basta terminar a licenciatura nem o mestrado, fazer o estágio não remunerado da praxe - ou vários -, preencher um CV modelo europeu e distribuí-lo às centenas por aí. Quando o mercado está mais competitivo que nunca, quando as dificuldades em conseguir um emprego na área da comunicação e do jornalismo são cada vez maiores, isto pode ser claramente insuficiente.

Para mim, o empreendedorismo é o melhor caminho. Muitas vezes é mesmo o único caminho, a única entrada possível num mundo que tantas vezes nos fecha a porta. E a minha filosofia sempre foi esta: se não te dão a oportunidade, faz a tua própria oportunidade. Com as possibilidades que temos hoje ao nosso dispor, já não há desculpas para não apostar no empreendedorismo, na criatividade e, porque não, no freelancing.

É por isso que me sabe tão bem ler os posts do Adam Westbrook. E este - The active way to start your journalism career - então...

Como sempre, Westbrook sabe do que fala. É um empreendedor, no verdadeiro sentido da palavra.
A forma activa de começar uma carreira em jornalismo pode não ser a mais fácil nem a mais imediata, mas pode ser a única maneira e aquela que dá mais frutos.

Criar um portefólio online: 5 sites gratuitos

Muitas vezes ter apenas um perfil no LinkedIn não é suficiente. Quem quer criar um portefólio online, muitas vezes opta pelo blog, mas há mais opções. Elana Zak apresenta uma excelente lista de 5 sites gratuitos para criar portefólios online, ideais para jornalistas.

O início do fim dos estágios não remunerados?

Vale a pena ler o artigo de Josh Sanburn na Time sobre um fenómeno que está a acontecer do outro lado do Atlântico: alguns estagiários estão mesmo a processar grandes empresas pela falta de condições e remuneração em que ocorrem grande parte dos estágios.

Pode este ser o início do fim dos estágios não remunerados?

Algumas pistas estão em Internships: The beginning of the end of the unpaid internships.

O futuro do jornalismo por Paulo Querido

Muito interessantes as 5 ideias para o futuro do jornalismo que Paulo Querido apresentou na segunda conferência sobre o Jornalismo e a Crise e que o Fórum de Jornalistas resume e bem em O futuro do jornalismo (em 5 palavras).

Gosto de todas, mas a minha palavra preferida é esta:
"Desconcentrado – Estamos a assistir ao princípio da desconcentração: por cada grupo gigante de media que demora a ocupar os terrenos da rede surgem 10 pequenos negócios nativos. O teu mais provável empregador é o Sapo, o ObviousMag, o Aberto de Madrugada ou o Ebook Portugal – ou o teu colega do ano passado que entretanto se lançou por conta própria."

A importância dos mentores

Francisco Pérez Latre diz que qualquer pessoa precisa de um mentor, uma figura de referência, com muito mais experiência que nós, uma inspiração, que possa guiar-nos através do nosso tortuoso caminho profissional. Sim, porque as incertezas e as dúvidas sempre chegam.

No final, Latre apresenta o seu mentor, faz um "retrato robot" do que estas pessoas devem ser e faz a pergunta: já pensaste em alguém?

Eu já. E vocês?

Obrigatório ler: Necesitas un mentor.