Depois, no final de 2010, a vida trocou-me as voltas. Eu, que pretendia passar, gradualmente, a freelancer full-time, fui "atirada" para o freelancing quase sem aviso. E assim foi: desde Dezembro do ano passado, altura em que nasceu o Estórias em Jornalês, passei a trabalhar exclusivamente por conta própria, até há um mês, quando resolvi voltar a trabalhar como jornalista empregada novamente, mantendo, sempre, as colaborações.
Uma grande confusão, dirão vocês. Eu acho simplesmente que são situações que acontecem naturalmente ao longo da vida. E se, no início, dava por mim a estranhar esta inconstância de estados - ora freelancer part-time, ora freelancer full-time, ora part-time outra vez -, e a tentar decidir-me só exclusivamente por um, hoje encaro tudo isto com uma abertura muito maior e consigo ver vantagens em ambas as situações. Tudo depende da oportunidade e do timing - tudo tem o seu tempo e nada é definitivo, costumo dizer.
E, claro, ajuda muito saber que não sou a única. James Patterson tem um percurso semelhante em alguns pontos e conta tudo em 5 reasons part-time freelancers shouldn't quit their day jobs.
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