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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Ser não-empregável

Depois do pânico do desemprego e de se ter tornado freelancer a tempo inteiro, Susannah Breslin chegou recentemente à conclusão que pode ser... "não-empregável": simplesmente não se enquadra no perfil do típico empregado.
Esta reflexão é muito interessante, sobretudo porque não é difícil encontrar outros freelancers com o mesmo feeling de "não-empregabilidade" (que nada tem a ver com desemprego, como alerta e bem Breslin). Eu posso incluir-me nesse lote e sei que muitos dos colegas com quem já tive esta conversa também. Depois de se experimentar o freelancing a tempo inteiro - e se se sente que se poderia fazer isto para o resto da vida - é difícil voltar a encarar a ideia de se voltar aos horários, ao trânsito, ao escritório, ao sistema.
E não, nada disto tem a ver com preguiça ou luxos - o freelancer trabalha tanto ou mais que um empregado, que ninguém tenha dúvidas. Trata-se de uma forma diferente de viver a profissão, com altos e baixos, com prós e contras, como tudo. Há quem se adapte e há quem não. Mas quem se adapta, dificilmente se vê a fazer outra coisa.
Nove meses depois de ter embarcado nesta aventura, ainda não descarto por completo a ideia de voltar a uma redacção. Mas sinto que, à medida que os meses vão passando, a paixão pelo freelancing vai ganhando terreno...

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