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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Histórias de sobrevivência

Como muitas outras decisões importantes na vida, começar uma carreira como freelancer é uma decisão solitária. Não que não possa ser partilhada - pode e deve sê-lo! - mas porque exige uma reflexão muito pessoal, um certo empowerment também, e a consciência de que passamos a estar por nossa conta, com tudo o que de bom e mau isso implica. Mais ninguém a pode tomar por nós, assumimos um risco, dobramos a responsabilidade e o esforço.

É por isso que, volta e meia, é bom saber que não estamos sozinhos nisto, que há mais gente por aí a lançar-se na aventura - gente que também perdeu o emprego, que também viu no freelance uma opção de vida, que também sentiu dificuldades ao início, que também se questiona, gente que - vejam só! - também sentiu as dores de uma cólica renal assim que se viu sem trabalho. E a blogosfera é, sem dúvida alguma, um agregador privilegiado de experiências como estas, uma comunidade capaz de juntar pessoas com interesses semelhantes.

Se há coisa que tenho aprendido nestes meses de Estórias em Jornalês é a importância dessa partilha.

É por isso que a estória em jornalês de hoje é mais uma história de sobrevivência. Depois de Alice Vincent, é a vez de Susannah Breslin mostrar como se faz: How to survive being downsized.


(É interessante como a primeira dica - e Breslin não é a única a apontá-la - é aquela que deixa sempre mais céptico quem está agora a começar...)

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