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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Entrevistas por e-mail

Alice Vincent, a Maverick dos Wannabe Hacks, diz que muitas vezes prefere fazer entrevistas por e-mail do que fazê-las pessoalmente. Compreendo as razões dela e concordo que, para artigos pequenos, temas muito difíceis ou em situações muito específicas e pontuais, o e-email possa ser um bom método - útil e válido - para entrevistar. Mas... não, não é a mesma coisa.
Tenho feito algumas entrevistas por e-mail (e por telefone, e por skype...), sobretudo quando as distâncias ou a dificuldade das deslocações (minhas ou do entrevistado) assim o ditam, mas até hoje nunca senti isso como uma mais-valia (a não ser na "poupança" de tempo). Nunca. Acho que se tivesse tido oportunidade, tinha entrevistado presencialmente todas as pessoas com quem falei por mail. Não tiro o mérito ao e-mail - se me recusasse a utilizá-lo para entrevistas teria perdido algumas estórias - , mas prefiro continuar a encará-lo apenas como uma ferramenta de recurso. Útil, mas limitada.

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