RSS
Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Marketing

No dia em que fiz aqui o balanço dos nove meses, saí para jantar com uma amiga que enfrenta agora novos desafios profissionais. Durante a refeição, dei comigo como que a "pregar" as vantagens do freelancing e a dar conta de alguns pormenores destes primeiros nove meses sem deixar, claro, de colocar os prós e os contras no respectivo lado da balança.

Reflectir sobre esta opção profissional e verbalizá-la - primeiro no blog, depois à mesa - fez com que me apercebesse de algumas coisas. Uma das mais importantes, talvez, foi ter tomado consciência de que, nestes primeiros tempos, tenho trabalhado a meio-gás; a minha produtividade está a uns 50 ou 60% - sei que consigo fazer mais. E, a meu ver, isto tem acontecido porque existem tarefas extra associadas ao freelancing que não podem ser ignoradas. A contabilidade é uma delas. O marketing é outra.

Boa parte do meu dia é ocupada com tarefas relacionadas com a promoção do meu trabalho e a angariação de novos clientes. Envio propostas e cvs, contacto potenciais colaboradores, pesquiso, faço networking, organizo estratégias, alimento o blog, dou a conhecer trabalhos já feitos, recupero colaborações antigas, reinvento-as. O marketing é fundamental para que uma carreira como freelancer corra sobre rodas. Há dias em que os resultados de tanto trabalho e empenho são bem visíveis, mas nem sempre é assim. Como diz Chris Bibey, o marketing tem altos e baixos e não podemos simplesmente deixá-lo de lado se os resultados não são bem os esperados.

Pessoalmente, não me posso queixar. Não tenho dúvidas de que grande parte do trabalho que consigo se deve a este esforço extra. O desafio está em conciliar o trabalho propriamente dito com todas as outras tarefas inerentes ao trabalho por conta própria, e esticar a produtividade ao máximo. Um work in progress que faço questão de agarrar com duas mãos.

0 comentários: