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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Há cada vez mais empregos em jornalismo?

Robert Hernandez tinha a sensação que sim e por isso tratou de confirmar. As conclusões estão no artigo It's not your imagination, there are more journalism jobs, postado no OJR. Não é propriamente um boom milagroso de trabalho que vai acabar com o desemprego e a precariedade na área, mas pode bem ser um sinal positivo.

Antes de soltarmos gargalhadas ou de dizermos que isto aqui não é a América, paremos para pensar: de facto, também por cá tenho notado um aumento de anúncios que procuram jornalistas. Sim, a maioria deles são trabalhos precários com condições vergonhosas e limitam-se a uma vaga quando o mercado está, invariavelmente, cheio de jornalistas desempregados. Mas não podemos ignorar que o crescimento da Internet, os novos media e as diferentes políticas de comunicação empresarial, abriram um novo leque de possibilidades para o jornalista multifacetado quue não tem medo de se redefinir e de sair dos meios tradicionais que formam o limitado triângulo "imprensa OU rádio OU Tv". A produção dos mais diversos conteúdos para a web é apenas o mais óbvio de todos os novos campos de actuação que um jornalista pode pisar. Hoje são cada vez mais as empresas e instituições que procuram jornalistas para produzir informação própria que não se limita a comunicação interna ou autopromoção, por exemplo. E que falar dos nichos? E da informação localizada?

Então, porque é que ainda estamos todos desempregados ou a contar tostões? Talvez porque isto tudo está apenas no início...

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