Em Dezembro de 2010 decidi que ia fazer do freelancing um trabalho a tempo inteiro e alimentar um blog dedicado ao jornalismo começou a fazer cada vez mais sentido. Para além de servir como plataforma para albergar os meus relatos desta nova aventura profissional, o Estórias em Jornalês também tem sido uma montra para divulgar o meu trabalho. Além disso, é uma enorme motivação para aprender com quem já anda nisto há mais tempo e partilhar essa aprendizagem: nunca tinha acompanhado tantos blogs como agora.
São cerca de 60 os blogs que visito praticamente todos os dias. São uma inspiração e uma verdadeira escola. Saber mais, ler o que pensam e fazem outros jornalistas um pouco por todo o mundo é o mais gratificante no meio disto tudo.
Num ano muita coisa aconteceu. Escrevi um livro - Golfe em Portugal | 120 Anos de História, com a Mafalda Lopes da Costa - , recuperei algumas colaborações freelance mais antigas e conquistei algumas novas, fiz uma pausa de três meses no freelancing a tempo inteiro para me dedicar a um projecto editorial específico, produzi conteúdos para redes sociais e descobri um admirável mundo novo. Conheci pessoas que partilham comigo essa grande paixão que é o jornalismo e outras que se voltaram para outros caminhos. Voltei a fazer jornalismo por conta de outrem. Tive alguns dissabores. Propostas não aceites, mas que apareciam feitas. Ausência de respostas. Publicações demoradas. Pagamentos mais demorados ainda. Um dos meus entrevistados faleceu antes de eu ter conseguido publicar a reportagem. E eu não soube.
Apesar de tudo, voltaria a passar por isto uma e outra vez. E estou certa de que vou voltar. Porque o sentimento de não-empregabilidade de que fala Susannah Breslin existe mesmo e o freelancing acaba por ser um vício...
CafePress |
2 comentários:
Foi um ano extraordinário com um blog extraordinário. Parabéns!!
Muito, muito obrigada ;)
Foi um ano extraordinário com um blog extraordinário. Parabéns!!
Muito, muito obrigada ;)
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