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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Falar com jornalistas? Eu?

Ultimamente tenho tido uma série de contactos difíceis para fazer e nem sempre tenho conseguido as entrevistas à primeira tentativa (ou à segunda, ou à terceira...). Quando isto acontece, balanço entre a ira e a frustação - bolas! Mas por que raio não quer este tipo falar?! -, mas hoje dei comigo a olhar a situação de outro ângulo. Afinal, a pergunta deveria ser outra: por que carga de água é que alguém haveria de querer falar com um jornalista?

E assim percebi como é difícil para nós, jornalistas, colocarmo-nos na pele dos potenciais entrevistados. Estaria eu disposta a falar com um tipo que não conheço de lado nenhum, correndo o risco de tudo o que eu disser ser mal interpretado? Para quê perder o meu tempo? Boa pergunta.

Lembrei-me então deste artigo, já antigo, do Media Helping Media: Why would anyone talk to a journalist?. Nele, Don Ray dá algumas dicas para o jornalista perceber a relutância de quem está do outro lado da barricada, condição essencial para ultrapassar esses constrangimentos e conseguir construir uma boa relação com as fontes.

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