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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Qualidade, qualidade, qualidade

James Chartrand faz hoje um excelente exercício de motivação no Men With Pens: e se, de repente, todos os freelancers tivessem que cobrar o mesmo? Nem mais nem menos? O factor preço saia de cena no competitivo mercado de trabalho e ficava apenas o factor qualidade. E se, por um lado, nunca mais nenhum freelancer seria escolhido para o trabalho por ser o mais em conta do mercado, este cenário idealizado por Chartrand ia fazer subir em flecha o grau de exigência: um freelancer fraco ou mediano nunca seria contratado, já que haveria no mercado gente muito melhor a cobrar exactamente o mesmo.

A verdade é que, para o mal e para o bem, o factor preço continua a fazer parte da vida dos freelancers e o mais provável é que nunca deixe de fazer. Haverá sempre quem prefira o mais barato ao melhor. Mas o objectivo de Chartrand é motivar os freelancers a fazer sempre melhor. Não basta ser o mais em conta para se conseguir ficar com o trabalho. Há que ser o melhor, a pessoa ideal para aquele trabalho.

Investir em formação, cultivar experiência, acrescentar valor ao nosso trabalho, provar que somos a pessoa certa para fazê-lo e não outro e, sempre, apostar em qualidade, qualidade, qualidade. Não há melhor lema.

"Take a course. Get training. Pick up a used textbook and start reading. Practice. Push yourself. Challenge yourself to do more, and better. Volunteer. Find a mentor. Sign up for a course. Go back to school. Whatever it is you have to do to push yourself to improve, do it. And imagine what clients would say then. You'd never hear 'is that the lowest you can go?'. You'd hear something like this: 'Everyone else was cheaper - but you were the best. We can't afford you, but we'll find a way to make it happen. You're hired'. It'll be music to your ears. Promise."

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