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Jornalismo, freelancing, social media... e as estórias por detrás de tudo isto. Por Patrícia Raimundo

Elementos que ajudam a contar a estória

Quantas vezes uma boa ideia, uma boa estória ou tema, se perde no meio de uma interminável mancha de texto?  No The Renegade Writer encontrei 5 óptimas soluções para casos deste tipo: 5 packaging ideas to make your article idea stand out. Caixas de texto com informação adicional, subtítulos apelativos, infografia ou tabelas são alguns dos elementos que podem tornar um artigo ainda mais apelativo ao mesmo tempo que podem ajudar a contar melhor a estória.

Um entulho de ideias

Eu sou daquelas pessoas que guardam tudo. Papéis. Jornais velhos. Revistas. Panfletos de dentistas. Frascos de perfume vazios. Caixas de sapatos. Cadernos cheios. Roupa que nunca mais vou vestir.Tenho uma dificuldade tremenda em desfazer-me das coisas. Não chega a ser patológico, mas às vezes atrapalha. E mudar de casa é apenas um dos muitos exemplos.

James Chartrand, do Men With Pens, acha que, assim como guardamos demasiadas coisas inúteis, nós - jornalistas/escritores/empreendedores - tendemos a encher gavetas e gavetas de ideias que raramente chegamos a usar ou pôr em prática. E que se, de quando em vez, precisamos de dar uma volta aos armários, caixas e caixotes lá de casa, também devemos fazer o mesmo com as nossas listas de ideias - que enchem cadernos, pastas no computador e, enfim, a nossa cabeça... - e fazer uma limpeza geral.

Antes de entrarmos em pânico, vale mesmo a pena ver como se faz em Are you hoarding ideas?.

Dicas para uma escrita inspirada (e inspiradora!)

Nunca são demais. A juntar às dicas para chamar a criatividade da To-Fu, Henri Juntilla apresenta 10 conselhos para uma escrita mais inspirada - e inspiradora!- aqui: 10 effective steps to amazingly inspirational writting.

Freelance sobre rodas

Muito se fala e escreve sobre a melhor forma de começar uma carreira como freelancer e não faltam por aí óptimas dicas para ultrapassar as dificuldades típicas dos primeiros meses. Mas os problemas podem surgir quando a máquina do freelance parecia estar já bem oleada. Quando isto acontece - quando, por qualquer motivo, algo parece não estar a correr bem - o que fazer?

Thomas Cannon dá alguns conselhos para que a vida de freelancer volte a correr sobre rodas no seu último post no Freelance Switch, Feeling challenged, can you mantain steam?. Identificar o(s) problema(s) e corrigi-lo, não perder o controlo da vida profissional, estar aberto a novas oportunidades e concentrar-se no que é realmente importante são alguns deles.

Quem tem medo do empreendedorismo?

Ben Withelaw, o Student dos Wannabe Hacks, acha que a expressão "entrepreneurial journalism" devia ser banida. Não porque acha que o empreendedorismo em jornalismo não interessa, mas porque parece assustar muita gente e ser utilizada de forma errada.

Discussões de semântica à parte, gostei das observações que Whitelaw faz no artigo, observações essas que podem explicar por que razão tanta gente tem medo de arriscar e de se tornar um jornalista empreendedor: o desejo de trabalhar em empresas reconhecidas e media de referência e o facto de muitas vezes o empreendedorismo exigir um modelo de negócio (mesmo um simples freelancer tem de fazer a sua própria contabilidade e implementar estratégias para rentabilizar a sua actividade...) são duas delas.

Kapost: uma extensão virtual da redacção

Há umas semanas falei aqui da Ebyline, uma espécie de redacção virtual que fomenta a comunicação entre freelancers - que vendem as suas peças - e editores - que procuram conteúdos e jornalistas disponíveis.

Hoje descobri no 10.000 Words uma ferramenta parecida, mas vocacionada para as empresas. O Kapost, assim se chama, é como que uma extensão da redacção física e uma enorme ajuda na gestão, sobretudo dos trabalhos encomendados a freelancers. Vale mesmo a pena ver a demonstração disponível e brincar um pouco com as possibilidades que o Kapost oferece: um fabuloso calendário de deadlines; uma listagem/upload dos trabalhos distribuídos pela redacção (freelancers ou não) com informação do estado, jornalista destacado, deadline e editor responsável; secção de colaboradores/users; controlo de pagamentos e até uma ferramenta de análise estatística que permite avaliar a contribuição de cada colaborador e o feedback dos artigos publicados.

Consigo imaginar perfeitamente os benefícios do Kapost em qualquer uma das redacções por onde passei: é qualquer coisa como pôr ordem na casa e uma maneira muito, muito eficaz de nunca perder de vista os planos traçados sem se perder muito tempo. E, claro, o melhor de tudo: é mais uma maneira de aproximar freelancers e editores e de facilitar a distribuição do trabalho, a determinação de prazos e o controlo de pagamentos.

Para "redacções" com até três users, o Kapost é gratuito. A partir deste número o serviço é pago.

Seja como for, vale mesmo a pena experimentar!

Os direitos dos freelancers

Um jornalista freelancer, como qualquer outro profissional, tem direitos. Por isso há que dizer não a certas práticas instituídas no mercado e deixar de compactuar com elas. Sobre este assunto o blog The Renegade Writer apresenta um post brilhante, The freelance writer's bill of rights.

Muita coisa precisa de mudar no mundo do freelancing: as relações entre editores e jornalistas, a praga dos trabalhos não pagos, a demora das respostas, os atrasos nos pagamento, a indefinição de deadlines e por aí fora. O primeiro e decisivo passo para que esta seja uma forma de vida mais justa e profissionalizada tem de ser dado pelos próprios freelancers. Conhecer, aceitar, interiorizar e pôr em prática os direitos que, enquanto profissionais, todos temos faz toda a diferença.

O artigo é de leitura mais que obrigatória. Ficam os destaques, para imprimir, repetir em voz alta cinco vezes ao dia, copiar e espalhar post-its por todo o espaço de trabalho...

  • You have the right to say no.
  • You have the right to ask for more.
  • You have the right to control your own time.
  • You have the right to be treated fairly.
  • You have the right to be paid for your work.
  • You have the right to look good.
  • You have the right to be paid in a timely manner.

Blogs a não perder

A lista seria interminável, mas vale a pena espreitar alguns blogs que abordam estes temas do freelancing, do jornalismo, da escrita e produção de conteúdos em geral. Para além de uma lista de 7 blogs de topo, Sean Hodge, do Freelance Switch, ainda apresenta úteis links para outras listas do género. 7 top-notch blogs for the savvy freelance blog writer, para quem quer embarcar numa viagem sem fim à vista

Ser freelancer no Verão

Assim que os dias quentes entraram no calendário, confesso que comecei a manifestar sintomas da ansiedade que a silly season costuma provocar em mim. Depois do drama que foi Dezembro, o sol e o calor faziam adivinhar uma terrível temporada de Verão neste meu primeiro ano de freelance puro e duro.

De facto, o regresso da silly season está a começar a dar os seus primeiros - e terríveis! - sinais. E se Dezembro representa apenas 31 dias de "nada-acontece", o mesmo não se pode dizer daquilo que já aí está: três intermináveis meses em que meio mundo vai a banhos, deixando tudo em modo stand-by e a meio-gás.

No entanto, decidi que vou contrariar mais do que nunca os efeitos negativos da silly season - acabo de receber boas motivações para isso - e aproveitar ao máximo o lado bom do Verão: afinal, se todos vão de férias, há sempre uma ou outra oportunidade para agarrar e, não há como negá-lo, esta estação do ano tem encantos que ninguém deve desperdiçar.

Quando há pouco abri o Freelance Switch não pude deixar de sorrir: Why it´s great to be a freelancer in the summer...Debbie Swanson devia estar a ler os meus pensamentos quando decidiu escrever isto...

Copywriting

Produzir conteúdos para sites, redes sociais ou newsletters pode ser uma opção para jornalistas freelancers que pretendem alargar o seu portefólio, a sua área de actuação e ter novas experiências profissionais. Pelo menos é esta a opinião de Paul Mallaghan, jornalista e copywriter freelancer que escreveu recentemente um artigo sobre o assunto a convite dos Wannabe Hacks: Copywriting - a career, sideline or waste of time for journalists?

Livro: Golfe em Portugal | 120 Anos de História

Golfe em Portugal | 120 Anos de História foi um dos meus últimos desafios editoriais e já está à venda no site da editora Tinta-da-China e brevemente também nas livrarias.

Trata-se de um álbum ilustrado que percorre a história do golfe, dos campos, clubes, competições e seus protagonistas, com coordenação da jornalista Mafalda Lopes da Costa e com texto meu. Foi um prazer descobrir as histórias por detrás de uma modalidade que tem ganho cada vez mais adeptos em Portugal e recolher incontáveis fotografias antigas que tão bem ilustram estes 120 anos de tacadas em solo luso.

Concursos e prémios

Thursday Bram, colaboradora do Freelance Switch, volta a colocar uma pertinente questão: participar em concursos /prémios pode ajudar um freelancer?

Cada caso é um caso, mas parece-me que concorrer a prémios de jornalismo ou participar em concursos específicos podem ser boas apostas, sobretudo se se tratarem de prémios para artigos publicados. Nestas situações não há nada a perder: o trabalho foi feito, publicado e pago. Tudo o que vier a seguir é um bónus. Quando o concurso exige outras condições, há que redobrar a atenção: Bram alerta e bem para aqueles casos em que as empresas promovem "concursos" para conseguirem bons trabalhos a baixos custos. Sem quaisquer garantias, estas participações podem significar tempo e dinheiro perdidos.

Dias mais produtivos

Quem trabalha com palavras sabe como isto é: há dias em que nem uma linha nos sai, quanto mais um lead. O problema é que, lá dizia o ditado, tempo é dinheiro. E os freelancers sentem, mais que ninguém, a verdade da sabedoria popular na pele. Se esta espécie de "bloqueio" se prolonga por demasiado tempo, a produtividade cai a pique, não há deadline que resista, perdem-se oportunidades e as contas no fim do mês ficam em risco.
Foi a pensar nisto que Henri Juntilla escreveu 10  simple ways to double the speed of your writting... right now, uma lista de boas dicas para dias mais produtivos. Gosto particularmente do conselho 3 - pôr de lado, por momentos, o espírito crítico (o perfeccionismo pode ser uma tremenda fonte de bloqueio) -, porque é, talvez, um dos mais difíceis de pôr em prática, mas já comprovei a eficácia de outros, nomeadamente os que dizem que é necessário estabelecer deadlines, rotinas e lugares propícios à escrita.

Para evitar ou contornar bloqueios, ficam aqui mais dois truques que costumo utilizar e que nunca falham:
  • para contornar bloqueios, a técnica do banho-maria - se o bloqueio se prolonga demasiado, de nada serve forçar a inspiração e perder tempo naquilo que, mais tarde ou mais cedo, se torna um verdadeiro massacre. Nestes casos, o melhor a fazer é deixar o texto repousar por umas horas. No regresso teremos uma visão muito mais fresca de todo o trabalho feito e por fazer. Resulta sempre.
  • para evitar o bloqueio, seguir por outro caminho - não conseguir encontrar a ligação perfeita para o parágrafo seguinte, ou verificar que as ideias não estão a resultar é terrível. Quando isto acontece não vale a pena insistir nesse caminho ou parar por ali. Há que tomar outra direcção e continuar a escrever, mesmo que se tenha que voltar atrás para corrigir ou acrescentar. E é uma excelente forma de chamar novas ideias e de encontrar soluções para textos que, por alguma razão, não estão a fluir da melhor maneira.

Últimos artigos publicados: Guia da Noite Lisboa #14

A edição #14 do Guia da Noite Lisboa está prestes a chegar aos lugares do costume, bem a tempo da grande azáfama dos Santos e do regresso das noites quentes.

Neste número fui sentir o pulso à street art lisboeta, mas também às novas intervenções sociais e políticas que enchem as ruas de subversão e criatividade, do projecto maismenos (o responsável pela célebre tacada num pão nas escadas da Assembleia) às coloridas intervenções anónimas que a fotógrafa Laura Ramos tão bem soube recolher das paredes da cidade, passando pelos monumentais manifestos artísticos de nomes como Os Gémeos, Vhils ou Paulo Arraiano.

O Dj Shot desta edição é ocupado por Rui Murka que conta como de barman do mítico Captain Kirk passou a ter lugar cativo aos pratos dos melhores clubes nacionais. Em entrevista, o Dj que foi um dos fundadores do colectivo Cool Train Crew confessa que, quando assume o controlo da cabine, tem um único objectivo: pôr música para fazer sorrir.

O Guia da Noite Lisboa #14 conta ainda com a minha antevisão do Festival Silêncio, que regressa à cidade de 15 a 25 de Junho. O festival que celebra a palavra, a poesia, a música e o cinema conta este ano com um programa ainda mais internacional e com reconhecidos activistas da palavra dita como Lee Ranaldo (Sonic Youth), Arnaldo Antunes ou Linton Kwesi Johnson.

A não perder ainda neste número a entrevista a Arnaldo Antunes que vai estar no Festival Silêncio para apresentar o espectáculo Dois Violões; a história dos festivais de Verão contada pela jornalista Myriam Zaluar e o artigo sobre o fado de ontem e de hoje assinado por C. Sá.

Guia da Noite Lisboa para levar no bolso num bar, discoteca, restaurante, universidade ou centro cultural perto de si ou para folhear on-line em qualquer parte do planeta aqui:


Chamar a criatividade

A To-Fu, uma produtora de motion graphics japonesa, apresentou recentemente um vídeo com 29 interessantes dicas para manter em alta os níveis de criatividade, das mais óbvias - ter sempre um bloco de notas à mão -  às mais inusitadas - cantar no chuveiro.

Estas são as minhas preferidas...

  • ouvir música nova - um conselho que se pode aplicar a tudo o resto: estar atento ao que de novo se faz no mundo;
  • rodear-se de pessoas criativas - arriscaria mesmo a pôr "criativas" entre parêntesis. Não há nada melhor para angariar novas ideias do que estar rodeado de pessoas de diferentes áreas e com as experiências de vida mais diversas, quer desempenhem elas funções criativas, quer não;
  • colaborar - muito e nos projectos mais variados;
  • permitir-se cometer erros - a pressão do perfeccionismo é inimiga da criatividade...;
  • conhecer novos lugares;
  • descansar muito;
  • correr riscos;
  • quebrar regras.
... mas estas estão no topo...
  • não forçar - a criatividade não se arranca a ferros: estimula-se;
  • divertir-se - uma pessoa de bem com a vida é uma pessoa muito mais criativa. Oh, se é!

Cartões de visita

Would you hire you? A pergunta é de Adam Westbrook e é um excelente exercício que todos os jornalistas - freelancers ou à procura de emprego - deveriam fazer.

Sabermos vender as nossas capacidades e experiência e puxar por aquilo que nos poderá diferenciar no mercado de trabalho é meio caminho andado para que as oportunidades se concretizem. Investir em cartas de apresentação feitas por medida, cultivar uma boa presença online (redes sociais, um site, um blog...) e offline (cartão de visita, encontros, reuniões) e organizar um portefólio, são obrigatórios e sempre, sempre apostas ganhas.

Redacção virtual para freelancers

Uma plataforma gratuita onde os freelancers podem pôr à venda os seus trabalhos pelo preço que bem entenderem e através do qual podem ser contratados por editores e publicações. Mais do que uma base de contactos, uma verdadeira redacção virtual onde se fomenta a comunicação (que tantas vezes falha) entre freelancers e editores que querem conteúdos de qualidade. O envio automático de facturas é só uma cerejinha no topo do bolo.

Não é preciso dizer que quero um Ebyline em Portugal, já!

[Dica de Eliana Zak no OJR: 4 reasons freelancers should try Ebyline]

Networking e muita persistência

Depois de Meranda Watling ter feito uma ronda pelos anúncios que procuram jornalistas e ter apresentado uma lista do que mais se procura num jornalista no 10.000 Words, é a vez de Robert Hernandez do OJR apresentar uma série de óptimas dicas para se conseguir o primeiro emprego em jornalismo.

Hernandez recolheu experiências e conselhos e o resultado está em Crowdsourced tips do land your first, paid journalism job. Ter as capacidades técnicas para escrever e reportar, mas também saber fazer networking e ser persistente estão no topo das respostas.

Ter um trabalho paralelo

O último debate entre wannabe hacks vai buscar uma questão muito pertinente que, tenho a certeza, já assombrou muitas cabeças freelancers por aí (a minha incluída): ter um part-time não relacionado com jornalismo é uma perda de tempo?

Ben Whitelaw, o Student, acha que sim. A experiência que teve a trabalhar num café aos sábados e domingos durante a época natalícia, diz, não compensou: o cansaço era muito, a remuneração pouco atractiva e a satisfação pessoal quase inexistente. Para ajudar, em Janeiro estava a fazer mais dinheiro com três artigos como freelancer do que a servir sandes e cafés em três meses.

Tom Clarke, o Chancer, diz compreender as razões do colega, mas acha que ter um trabalho paralelo fora do jornalismo está longe de ser tempo perdido. Também ele fazia um part-time num bar, trabalho que não se arrepende de ter feito: para além de ser uma boa fonte de rendimento - segura e fixa - , era também uma forma de desanuviar um pouco das tensões do meio.

Para mim, qualquer um destes pontos de vista são válidos, até porque reflectem, de facto, experiências. Cada freelancer é um freelancer, com características, necessidades e vidas diferentes. No entanto, inclino-me mais para a visão de Tom Clarke.

Não vejo qualquer inconveniente - muito pelo contrário -, em se conciliar o jornalismo freelance com um part-time ou outro trabalho paralelo, seja dentro ou fora da área, desde que um não atrapalhe o outro. Concordo com o Chancer quando diz que ter um rendimento seguro para pagar a renda deixa mais tempo - e cabeça! - livre para nos concentrarmos naquilo que é realmente importante: fazermos bem o nosso trabalho. Para além de que é uma forma de se ter meios para investir realmente na profissão: há sempre deslocações para reportagens e telefonemas a fazer...

Durante estes anos como freelancer já passei pelas mais variadas situações: já tive um full-time não relacionado com jornalismo enquanto fazia freelance; já trabalhei como jornalista a tempo inteiro num órgão enquanto escrevia como freelancer para outros; já fiz paralelamente part-times e outros trabalhos pontuais dentro e fora da área; já fiz exclusivamente freelancing... Enfim, uma variedade de cenários, uns melhores outros piores, que me fizeram chegar a algumas conclusões:

  • para quem quer investir a sério no freelancing, conciliar esta actividade com um full-time torna-se complicado: o tempo não estica e a corda do cansaço também não. É possível fazê-lo, sobretudo se o trabalho for também em jornalismo, mas nunca é a mesma coisa.
  • viver exclusivamente do freelancing é fantástico quando se consegue ter produtividade e rendimentos suficientes para pagar as contas e deve ser esta a meta a estipular quando se embarca a sério nesta aventura. Porém, até a máquina estar bem oleada, pode ser necessário ter soluções de recurso.
  • uma das melhores formas para se fazer face às incertezas do trabalho por conta própria pode ser, numa primeira fase, manter um part-time ou outro trabalho paralelo que garanta o income necessário para suportar as despesas do dia-a-dia mas que não roube demasiado tempo e energia ao freelancing.